De todos os termos usados pelos políticos modernos, a promessa é provavelmente aquele que mais vezes ouvimos. Acaba por ser estranho, porque me parece que só é usado na altura de ir às urnas e substituído durante a legislatura por termos como rigor das contas, défice e inflação. Na antecâmara das eleições, no entanto, usa-se e abusa-se da promessa como se todos fossemos um grupo de símios que vota no chimpazé que oferece os maiores amendoins. Para depois justificar a falta de amendoim com a má política do babuíno que lá mandou antes...
A única promessa que sei que pretendem cumprir é a promessa de pagar os favores de quem lhes financia a campanha e lhes promete postos de destaque se fizerem política à medida. O único sentido de dever que conhecem é para com o dinheiro, talvez a única entidade que nem esquerda nem direita abdicam de servir. E tudo isto poderia não ser grave, se dedicassem o mesmo tempo e energia a defender o nosso dinheiro. Mas como sabemos, o que é importante é descobrir maneiras de roubar o dinheiro dos contribuintes sem que estes lhe dêem pelo cheiro.Hoje é saco azul, amanhã é adjudicação directa e ainda nem chegou o dinheiro dos terrenos da OTA. Grande barraca essa...
Por tudo isto ofendo-me quando me prometem o fim da crise. Ou a baixa de impostos. Porque o que interessa não é baixar os impostos durante 6 meses... é baixá-los por 10 anos. E isso só se consegue com sentido de dever público e dedicação ao País, ao invés de se dedicarem a defender Off-shores.
Tudo isto porque depois ver o debate entre os 2 principais candidatos a PM de Portugal deu para perceber que orçamento de estado e contas públicas variam mais que a maré. E espanta-me como os jornalistas deste país admitem que se diga que as contas são uma incógnita para quem vai para o governo. Grande serviço nos fazem esses senhores também...
É que se não fazem ideia da situação que irão encontrar (seja no governo ou numa autarquia), como é possível prometerem aquilo que não sabem se poderão cumprir? E porque não há UM programa que seja de futuro? Ainda vão ter que consultar o padrinho para saber o que hão-de fazer?
A isto dá-se o nome de Demagogia.
Caro Almareado,
ResponderEliminarJá conhece o MMS - Movimento Mérito e Sociedade?
Sugiro-lhe que consulte:
http://www.mudarportugal.pt
http://mmsalgarve.blogspot.com
Espero que tenha visto o "Prós e Contras" de hoje.
Gostei quando o Prof. Eduardo Correia disse: "não somos nem um grande nem um pequeno Partido, somos um Partido novo." E, com isto disse tudo. Gostei do debate, foi muito civilizado, como convém aos pretendentes a governantes deste país!
"Se nada fizermos nada acontece."
Cumprimentos,
Noélia Falcão
Já tinha dado uma olhadela através do seu blog, mas não vi o Pros e Contras, lamentavelmente. Parece-me uma iniciativa interessante, como serão todas as agremiações de cidadãos que se proponham a mudar o espectro político do país.
ResponderEliminarCumprimentos
Caro Almareado,
ResponderEliminarAgradeço o seu comentário. A propósito O MMS deu hoje um grande abanão no sistema, com a entrega da providência cautelar. Sempre quero ver se conseguem adiar as eleições legislativas devido à falta de imparcialidade que se tem verificado no tratamento das diversas candidaturas.
E o Sr. Prof. Viegas, viu o "Prós e Contras", tem algum comentário a fazer? Mas por favor não inclua aqueles seus Brrrrs que me arrepiam e não utilize aquelas fórmulas matemáticas no seu discurso que faz com que não se entenda a mensagem, OK? Qual é que lhe parece que deverá ser o caminho a seguir para tirar o país do lodo? Acredito que terá muito para partilhar conosco nesta matéria, estarei errada?
Se não quiser responder aqui, pode escolher outro blogue, não faltam opções de escolha.
Cumprimentos,
Noélia
Acho que o Sr. Viegas diverte-se mais com Brrrs, reaccionários e com a geração espontânea do que com assuntos sérios amiga Noélia! :)
ResponderEliminarCaro Almareado,
ResponderEliminarAguardemos para ver o que nos reserva o Sr. Viegas. Eu não gosto de me desiludir com as pessoas e confesso que quando visitei o blogue da sua autoria simpatizei com aquele Sr. com ar simpático e não só, transmitiu-me confiança e parece-me ser uma pessoa com bastante sensibilidade, diferente daquela que se tem revelado ou procurado revelar por aqui. Continuo na expectativa, mas vou já dizendo que aquele homem não me parece ser bem aquilo que quer parecer ser (intuições...).
Visite e conheça este Sr. no:
http://www.viva-tavira.com/
Assim ficam os dois em pé de igualdade, cada um fica a conhecer o trabalho do outro. É mais justo!
Com os meus cumprimentos,
Noélia
Bah!
ResponderEliminarÉ de admirar por ser instado a dizer qualquer coisa, a maior paste das vezes simplesmente apagam os meus comentários e não apagam os comentários que lhes deram jus ou sugeriram os meus - é só uma pequena aplicação da lei do mais forte.
É também original o seguinte comentário a despropósito certamente: Acho que o Sr. Viegas diverte-se mais com Brrrs, reaccionários e com a geração espontânea do que com assuntos sérios amiga Noélia!. Se acertou que me divirto a escrever dentro do contexto as palabras Brrrs, reacionários e geração espontânea já se manifesta por arrogância desmedida ao escrever que o que o próprio escreve são sempre assuntos sérios e se são sérios não têm contestação. São ad eternum importantes. Mas eu não os acho tão assim, mas sim são uma forma superficial de esconder algumas evidências na vida política do País. Quase sempre digo que os reaccionários não gostam que lhes chamem reaccionários. Todavia a existência de seres humanos reaccionários é uma evidência, é transversal a todas as épocas históricas já passadas e o sr. Almareado se não se põe a páu e reverte a sua postura está de vontade própria a engordar esse contigente neste começo de século XXI.
Agora sobre o "post" postado acima: tirando alguns devaneios linguísticos, o essêncial constata uma consequência da política que nos tem governado nestes últimos 35 anos. A política económica e social em causa que engendra esses casos irremedialvelmente e não é beliscada, parece dar á impressão de que paira acima das pessoas e são as pessoas que erram ao permitir e fazer o que o Almareado diz.
É a translação do conceito de Deus para a política - Deús é bom. São os homens que são pecadores. O sr. Alamareado vê as consequências mas não quer ver as origens. Ou será que nos sonega o conhecimento das origens para nos dizer que são as pessoas que erram. A esta situação induzida chamo reaccionarice bacoca e não nos leva a lado nenhum - no futuro, a qualquer momento existírá sempre alguém que virá a fazer o mesmo porque as condições de fazer política não são alteradas e compadres haverá sempre entre humanos.
Sr. Alamareado não escreva sobre os tachos deste ou daquele que se aproveita das circunstâncias, escreva sobre a economia - produção, apropriação e distribuição - sobre o lucro, a apropriação da mais valia criada pelo trabalho. Escreva sobre a solidariedade humana, onde nem todos têm as mesmas capacidades mas são viventes na mesma Terra e que nascem iguais em direitos ...
Não se esqueça de acordar amanhã!
Viegas
O Sr. Viegas falha, não só na avaliação do autor mas também na interpretação do conteúdo da mensagem. Que os políticos são corruptos e desonestos (e não me venham cá com tretas que é tudo gente decente - os decentes são a excepção que confirma a regra) qualquer pessoa lhe poderá dizer. Mas de quem é a culpa disso? Deles? Eles fazem o que lhes permitem fazer.
ResponderEliminarInfelizmente ainda não percebeu que o alvo deste blog é quem vota neles e não reclama. Quem escolhe um partido e trata-o como um clube de futebol, em que independentemente de jogar mal é sempre o "nosso" clube. E não percebeu também a crítica implicita à imprensa, que por andar de braço dado com eles para terem o próximo exclusivo omitem factos e não têm coragem para lhes apontar aquilo que vai para além da vergonha, quando têm oportunidade.
Para terminar, este espaço é aquilo que o autor pretende dele. Assuntos sérios são os temas debatidos, e não os fait-divers que o Sr. Viegas gosta. Se o autor desejasse discutir opções pessoais e entrar em confronto com quem frequente este site, a linguagem utilizada seria bem diferente. E embora pudesse ser entretido, seria de facto um exercício futil.
Como o é o adjectivar quem não se conhece, apenas por não gostar daquilo que escreve. Deixe lá isso para o comité do partido pois isso tem sido a norma deste país - basta olhar para a campanha em que para cada ideia discutida perde-se o triplo do tempo a analizar o que cada um disse há 5-10 anos.
A falar mal há aí muitos, e o Sr. Viegas pode juntar-se ao rol dos maldizentes gratuitos ou tornar-se a excepção, e ser construtivo nas suas análises.
Sabe, gosto de acreditar que a espécie humana está ainda numa fase evolutiva do pensamento, mas certos comportamentos deixam-me sinceramente desiludido com o futuro da humanidade.
Bah!
ResponderEliminar... sabe sr. Almareado nem tudo são desconhecimentos da sua pessoa, existem certezas e currículos históricos que se apregoam em listas candidatas - é, também, normal que os reccionários, os tais da defesa do Portugal extra-continental (matando pretos também digo eu!), achem na sua reduzida e curta lógica de pensar que aos outros não lhes é permitido entender (os reaccionários foram todos bafejados por Deus, mas às vezes Deus prega-lhes a partida porque existem não-reaccionários que entenden bem os reaccinários que argumentam sempre com o não-entender dos outros como de pecado original se tratasse).
O que escreve acima não passa de um rol de palavras apostas umas a seguir às outras, tentando arranjar signifcado para elas em supostas, aqui é que são supostas, ilações e muito frequentes nos reaccionários (lembre-se sempre que um reaccionário é uma pessoa e não há mal nisso, é-se reaccionário e pronto, vulgo dix!) onde os estereotipos são sempre deglotidos (veja-se: "deixe lá isso para o comité do partido", boa sopa de peixe a vomitar cá para fora!) e usados à marretada na frase à espera de mirones que dizem quase sempre amém.
Para quem andou de "jota" ao peito, fez-se adulto e passou a vida a "almarear" no lugarzinho arranjado, foi da chefe na "jota", (mesmo assim com proventos fora da média para o desemprenho e para o local) escondido sem fazer grandes ondas esperando ser escolhido na próxima oportunidade e não foi, vê-se o porquê do arrebitado do "post" principal - mas digo-lhe novamente o seu "post" não diz nada de novo, é uma consequência de políticas e não uma capacidade humana.
E não me admira nada que V. Exa. no alto pedrestal em que julga pensar se sinta desiludido com o futuro da humanidade, só que está a entender o seu futuro individual e restrito com a grandiloquência das vistas curtas de quem assim pensa - a humanidade e os deuses devem estar loucos à volta do sr. Alamareado!
Não se esqueça de acordar amanhã!
Viegas
Eu tentei. :)
ResponderEliminarPara que saiba, não sou nem alguma vez fui filiado em qualquer partido, nunca pertenci a nenhuma jota e muito menos vivo num pedestal. Sou é de certeza bem mais consciente de que partilho a minha existência com outros, cabendo-me por isso respeitá-los enquanto me respeitarem. O Sr. Viegas falha em toda a linha, até no perfil do autor, o que reflecte perfeitamente a sua pequenez não só intelectual mas como homem. Quem usa as palavras como pedras é quem não tem interesse em comunicar e colaborar, porque se regujiza no lodo da malidecencia, fazendo disso mais que uma causa, um modo de vida.
Fico realmente almareado com alguns portugueses...
Voltemos ao Brrr ...
ResponderEliminar... a pedrada, acima citada pelo sr. Amareado, é minha e por isso a sua utilização agora.
Sou é de certeza bem mais consciente de que partilho a minha existência com outros, cabendo-me por isso respeitá-los enquanto me respeitarem. isto é o travésti reaccionário da frase que os ricos/reaccionários de antanho utilizavam acerca dos pobres, remendadinho mas limpinho. Como pobres remendados já há poucos então o sr Almareado como (pensa) pertencente à nata da sociedade condescende em "partilhar a sua existência com outros". Coitados dos outros que partilham a existência do sr. Almareado ...
... pelo que vejo também o Sr. Almareado, como todos os reaccionários, também (re)nasce sempre de geração expontânea ...
Não se esqueça de acordar amanhã!
Viegas
Caro Almareado,
ResponderEliminarJá sabe quem é o Sr. Viegas, sabe o meu nome, só falta sabermos quem é o Almareado. Quem escreve e diz o que o Sr. diz não deveria ter receio de se identificar. Respeito a sua decisão, mas gostaria de saber quem é.
Também respeito a do Sr. Viegas, e vamos mas é falar de coisas do nossso dia a dia e importantes para alterarmos o estado em que se encontra o país.
Gostaria de saber a V/opinião sobre a forma como se vota em Portugal, concordam ou parece-vos que deveria haver forma de um estudante dos Açores, ou da Madeira ou de Ponte de Lima ou de Monsanto, ou Tomar ou Castelo Branco, etc., etc., e que está neste momento a residir temporariamente (durante o tempo de aulas) em Faro pudesse votar em Faro, em vez de ir parar à lista dos que se abstêem, quando na verdade não votam porque nãos os deixam (e devem ser uns largos milhares nestas circunstâncias). É um assunto que vos preocupa, ou não?
Cumprimentos,
Noélia
Cara Noélia,
ResponderEliminarConfesso, não faço ideia de quem seja, mas não é por isso que prezo menos a sua opinião. A decisão de permanecer anónimo é minha, é consciente e terá a sua razão de ser, que reservo para quem convive comigo mais de perto. Posso no entanto dizer-lhe que tenho 28 anos, sou mais um empresário a quem a crise bateu à porta e a única certeza que o meu país me dá para o dia de amanhã é que vai tudo continuar a ser uma incerteza. Também sou espoliado pelos bancos e pelo fisco, para onde vai a grande fatia dos meus rendimentos, pelo que tenho o direito de me sentir vilipendiado pelo estado ao qual a nossa sociedade chegou. Podia ser mais um jovem emigrante em busca daquilo que não me oferecem em Portugal, mas decidi fixar raizes na minha terra, sem qualquer ajuda do estado ou do IEFP, também por acreditar no potencial de Tavira. Um tema que poderei partilhar em breve, por sinal, será a forma como procede o IEFP, jogando fora milhões de euros de fundos comunitários por pura incompetencia. Algo de que pessoalmente fui vítima.
Espero que não se sinta desiludida, mas como certamente saberá a vida é complexa e não terá que haver subversão sempre que há anonimato.
Espero que compreenda!
Cumprimentos.
P.S.: A questão dos votos não só é muito pertinente como da maior urgencia que seja revista. Prometo para esta semana lançar o assunto.
Caro Almareado,
ResponderEliminarJá tinha referido que compreendo a sua decisão e aceito, longe de mim criticar tal opção, a opção é sua e como refere tem os seus motivos e continua a ter a minha admiração.
Acredite que sinto na pele as suas palavras de desânimo, e acredito que seria um excelente apoiante do projecto do MMS - Movimento Mérito e Sociedade. Convido-o a ler o que o MMS pretende para Mudar Portugal. Visite o site www.mudarportugal.pt e o blog mmsalgarve.blogspot.com.
Se entender aderir a este projecto encorajo-o a fazer, o MMS devolveu-me a esperança num país melhor. Vá lá e veja, analise e conclua por si!
Cumprimentos,
Noélia
PS. - Permita-me que lhe diga que tem uns 28 anos muito maduros, Parabéns!
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ResponderEliminarO Sr. Viegas deve estar na idade da reforma, será talvez por isso que não gosta de gente nova, que pensa pela própria cabeça, e muito menos que a expressem, não vão poluir a mente de quem chama pai da nação ao Soares e bajula o Louçã.
ResponderEliminarTenho notícias para si: Está obsoleto. E continuarei a escrever, por muito que não goste, tendo sempre a verdade como objectivo, não o que Sr. gosta.
Se o lar não o aceitar (tenho pena de quem partilhar a existência consigo, sinceramente) não se dedique à pesca. Está visto que não tem jeito para isso...
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